Pandemia Covid-19 vai cortar empregos: entenda a proporção!

Pandemia Covid-19 vai cortar empregos: entenda a proporção!

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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a pandemia Covid-19 vai cortar empregos, provocar uma crise econômica no mundo todo, além de  destruir até 25 milhões de postos de trabalho no planeta. Por isso, os governos precisam agir rapidamente para proteger os trabalhadores.

Contudo, a OIT adverte que, se tivermos uma resposta internacional coordenada, como ocorreu na crise financeira global de 2008/9, os reflexos sobre o desemprego no mundo poderá ser menor. Para isso, solicitou ações urgentes em grande escala para manter os trabalhadores protegidos. Em um cenário otimista, a OIT estima que 5,3 milhões percam o emprego. No cenário pessimista, acredita que 25 milhões de pessoas percam o emprego na pandemia.

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pandemia Covid-19 vai cortar empregos
Entenda a previsão de que a pandemia Covid-19 vai cortar empregos! (Foto: G1)

A pandemia Covid-19 vai cortar empregos mesmo?

O medo de que a pandemia vai cortar empregos já ficou claro no setor de viagens, além de outros setores também. Portanto, segue uma estimativa:

Viagens

Companhias como Air France, KLM e British Airlines anunciaram a adoção de trabalho temporário de parte de suas equipes. Na Europa, foco dos maiores efeitos da crise nesse momento, o setor automotivo pode eliminar 13,8 milhões de empregos diretos e indiretos no continente. Ou seja, isso já representa 6,1% do mercado de trabalho europeu. 

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Indústria

Ainda na Europa, até a tarde desta quarta (18/03), todas as grandes montadoras de automóveis já haviam anunciado a paralisação de suas unidades no continente. Entre elas, a Fiat, Ferrari, Lamborghini, Jaguar Land Rover, Renault, Peugeot, Citroen, Volkswagen, Ford, Daimler-Mercedes Benz e BMW, fecharam fábricas por pelo menos duas semanas. Ademais, estudam programas de lay-off e demissão voluntária.

Trabalho

Certos de que a pandemia Covid-19 vai cortar empregos, Governos de diversos países estão com planos de compensação de parte dos salários dos trabalhadores. O fazem em licença compulsória ou concedendo os benefícios para os desempregados e aos afastados. Contudo, as maiores preocupações se voltam para os países com dívidas, como a Itália. Estes, por sua vez, vão enfrentar dificuldades para oferecer a proteção social aos trabalhadores.

O Reino Unido disponibilizou 1 bilhão de libras (cerca de R$ 6 bilhões) para benefícios sociais. Por outro lado, a França vai investir 8,5 bilhões de euros (cerca R$ 48 bilhões) para pagar parte do salário dos trabalhadores afastados. Por sua vez, o governo alemão deverá ofertar mais recursos do que os ingleses e franceses. Embora não tenha um valor específico, a Alemanha anunciou que seu plano de socorro será utilizado quantas vezes for necessário.

Nesse sentido, para a OIT a pandemia do coronavírus não é mais apenas uma crise global de saúde, é também uma grande crise econômica e do mercado de trabalho. Assim, a perda de renda deverá ter impacto direto no consumo. Consequentemente, vai agravar mais a crise, levando a intensificar as previsões de que a pandemia da covid-19 vai cortar empregos no mundo inteiro.

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Autor Equipe Redação

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