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A manufatura internacional enfrentará mudanças significativas na próxima década. Motivado pelo fato de a pandemia da COVID-19 ter exposto os desafios existentes. Foi o que revelou o Relatório de Investimento Mundial 2020 da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
Embora o número de infecções continue a crescer, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador pediu aos cidadãos que não tenham medo do coronavírus. Segundo ele, eles podem começar a sair de casa para reativar a economia.
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“As enormes mudanças que estão ocorrendo na produção internacional terão um impacto profundo nos países em desenvolvimento na próxima década. Isso pode exigir uma grande reformulação de políticas. Esse foi o comentário de Mukhisa Kituyi, Secretário-Geral da UNCTAD.
Entenda melhor as previsões econômicas feitas pela UNCTAD!
Hoje, o nacionalismo econômico, a nova revolução industrial e o imperativo da sustentabilidade já estavam convergindo para um ponto de ebulição. O surto da pandemia do coronavírus parece ter acelerado o processo, acrescentou.
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O relatório descreve três fluxos tecnológicos essenciais da revolução industrial que moldarão a manufatura global. Automação robótica, digitalização aprimorada da cadeia de suprimentos e manufatura aditiva.
“A extensão e o ritmo da adoção de novas tecnologias serão condicionados pelo ambiente político no setor de comércio e investimento, que tende a aumentar o intervencionismo e o grau de protecionismo, bem como a adoção de sistemas operacionais locais e bilaterais”, observou o relatório da UNCTAD.
Planos de desenvolvimento
A influência das tendências tecnológicas, políticas e de sustentabilidade na produção internacional é multifacetada. E ela será replicada de diferentes maneiras entre os setores e as regiões, dividindo-se em quatro trajetórias possíveis: repatriação, diversificação, regionalização e replicação.
“O cenário renovado também deve envolver a reorientação dos planos de desenvolvimento para atrair investimentos na implantação de infraestrutura produtiva e no aumento dos serviços, bem como investimentos nas economias verde e oceânica”, disse James Zhan, diretor da seção de investimentos e empresas da UNCTAD.
Por sua vez, a UNCTAD observou que o principal desafio na nova era da produção internacional pode envolver mais desinvestimento. Os investimentos em terceirização e eficiência estão diminuindo, o que significa uma competição mais forte pelo Investimento Estrangeiro Direto (IED).
