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A aviação, setor movido principalmente pelo turismo, foi bastante afetado durante a pandemia. Por causa das restrições de circulação entre fronteiras, o setor teve queda na procura pelo serviço, o que causou altos défcits. Por isso, enquanto essas empresas anunciam o cancelamento de voos, muitos se perguntam por quanto tempo elas irão sobreviver. A situação é realmente crítica.
Desde os ataques terroristas do 11 de setembro, as companhias aéreas não viram uma perda de negócios tão acentuada. Infelizmente, esse impacto é global. Hoje, as pessoas no mundo todo sabem dos riscos de fazer uma viagem de avião para qualquer lugar do mundo. Ninguém consegue esquecer que o cruzamento de fronteiras foi o principal motivo que levou o novo coronavírus a alcançar pessoas dos mais diversos países.
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Saiba mais informações sobre a situação das companhias aéreas
Por causa desse cenário, as empresas aéreas estão com sérios problemas de caixa. Em vista disso, o governo brasileiro está se articulando para proteger as companhias que estão em uma situação de grande vulnerabilidade. Afinal de contas, o mercado não está dando sinais de que vai reagir. É necessário considerar que, muitas das empresas já começaram o ano sem recursos e várias delas já não têm condições de sobreviver por mais alguns meses.
Consideradas as maiores companhias de aviação do país — a Azul, a Gol e a Latam — já procuraram o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a fim de amenizarem a sua situação. É possível que o setor da aviação seja o primeiro da fila para começar a receber o socorro financeiro da institução. Isso porque as companhias estariam contabilizando uma perda diária na média dos R$ 100 milhões.
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Para aliviar os efeitos da crise, o governo buscará conceder um socorro de até R$ 8 bilhões para as principais companhias aéreas. Para isso, ele contará com a ajuda de bancos privados e com o BNDES. Essas negociações estão acontecendo para que o suporte seja disponibilizado ao setor o mais breve possível a fim de que ele não acabe entrando em uma crise sem volta.
Considerações finais
Assim, nós do News Folha esperamos ter esclarecido o cenário atual do setor de aviação. Infelizmente, a situação é bastante crítica e pegou as companhias aéreas de supresa. Afinal de contas, elas estavam prestes a se aproveitar da queda do preço do petróleo, que reduziria o preço da querosene utilizada no setor. Antes que isso pudesse acontecer, o novo coronavírus mudou os seus planos.