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Mãe, pai, filho adulto, filho pequeno, irmãos. Em muitas casas brasileiras, o que nós vemos não é aquele retrato de família de comercial de margarina. Segundo muitos jornais, a família em média tem 3 pessoas no Brasil, mas mesmo assim, muita gente mora na casa dos pais mesmo tendo a própria família. Nesse contexto, vale comentar a decisão de muitos bancos e financeiras de liberar o cartão de crédito compartilhado com a família.
A princípio pode ser bastante interessante deixar que todo mundo tenha a mesma conta vinculada ao cartão não é? Dessa forma, todos podem acompanhar os gastos de todo mundo via aplicativo, o que torna as compras de cada membro da família muito mais transparentes. Além disso, uma vez que é fácil de identificar tudo que foi adquirido com o cartão, é mais fácil de segurar a onde de quem gasta mais.
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Contudo, será que esse tipo de comodidade realmente ajuda todas as famílias? Assim como é interessante observar os benefícios que ela pode trazer, também é importante ter em vista possíveis problemas que dividir seu poder de compra pode gerar. Quer conhecer alguns dos mais relevantes? Basta continuar a leitura!
3 razões para você não adquirir um cartão de crédito compartilhado com a família
Alguma das pessoas envolvidas no bem bolado não é bom pagador
Em muitas famílias, a fatura do cartão que é utilizado por todos é paga apenas por uma pessoa. Em geral, o líder da família fica responsável por isso, além de também cobrar o controle dos gastos por parte dos demais integrantes. Contudo, nem toda família funciona assim. É possível, por exemplo, rachar com a família o valor da fatura, de modo que cada um pague por aquilo que consumiu.
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Nesse contexto, só vale a pena ter um cartão de crédito compartilhado com a família se todos os responsáveis pelo valor da fatura forem pessoas responsáveis com seus gastos. Não será nada agradável chegar ao final do mês para descobrir que alguém fez uma compra com a qual você não vai poder arcar. Dívidas como essa podem acabar resultando em uma negativação indesejada para o responsável legal pelo cartão, então é bom ter cuidado.
Algum dos envolvidos não tem responsabilidade no que diz respeito às finanças
Ainda com relação à responsabilidade com finanças, é importante voltar no quesito família de comercial de margarina. Mesmo se você não tiver que compartilhar o cartão com irmãos ou pessoas adultas, é possível que queira fazer isso com sua esposa e filhos. No entanto, o problema da fatura indesejada não diminui se você reduzir o número de pessoas com quem o compartilha.
Se a sua esposa, esposo ou filhos não tem limites na hora de fazer compras, é óbvio que não é bom deixar um cartão na mão deles.
Não há um combinado claro no que diz respeito a como todos irão utilizar o cartão
Por fim, esse acordo de quem paga o quê no fim do mês deve ser estabelecido com uma conversa franca. Também não dá para culpar uma pessoa por fazer um uso ruim se o uso certo não foi acordado entre todo mundo.
Esperamos que este post tenha ajudado você a distinguir se realmente é um boa ideia ter um cartão de crédito compartilhado com a família. É possível que essa estratégia dê muito certo, mas a depender das pessoas envolvidas, a ideia pode acabar muito mal. Para acompanhar outros conteúdos relacionados com finanças, basta ler os artigos que publicamos diariamente aqui no Informes Utilitários!